Ocrevus (Ocrelizumabe): Para que serve este medicamento?

ocrevus no tratamento da esclerose multipla
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O Ocrevus (Ocrelizumabe) é um medicamento inovador amplamente utilizado no tratamento de esclerose múltipla (EM), uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso central. Desde a sua aprovação, o Ocrevus tem se destacado por sua eficácia no controle dos sintomas da esclerose múltipla e na desaceleração da progressão da doença. Neste artigo, exploraremos detalhadamente as indicações, o mecanismo de ação, os benefícios, os efeitos colaterais, as precauções e as considerações gerais sobre o uso do Ocrevus. O objetivo é fornecer informações acessíveis e completas para pacientes, cuidadores e qualquer pessoa interessada em compreender melhor esse tratamento.

O que é o Ocrevus (Ocrelizumabe)?

O Ocrevus, cujo princípio ativo é o ocrelizumabe, é um medicamento biológico da classe dos anticorpos monoclonais. Ele é especialmente projetado para tratar formas específicas de esclerose múltipla, uma condição crônica que pode causar uma ampla gama de sintomas debilitantes, como fadiga, dificuldades motoras, problemas de visão e cognição, entre outros.

Tipos de Esclerose Múltipla Tratados pelo Ocrevus

O Ocrevus é indicado para duas formas principais de esclerose múltipla:

  1. Esclerose Múltipla Recorrente-Remitente (EMRR): Caracterizada por surtos agudos de sintomas seguidos por períodos de remissão. Esses surtos podem variar em frequência e gravidade, mas a recuperação entre eles pode ser completa ou parcial.
  2. Esclerose Múltipla Primariamente Progressiva (EMPP): Um tipo mais raro de esclerose múltipla, onde os sintomas pioram gradualmente sem períodos de remissão.

Mecanismo de Ação do Ocrevus

O Ocrevus atua especificamente nas células B, um tipo de glóbulo branco que desempenha um papel crucial na resposta imunológica. Na esclerose múltipla, as células B podem contribuir para o ataque ao sistema nervoso central, levando à inflamação e danos à mielina (a camada protetora que envolve os nervos). O ocrelizumabe se liga a uma proteína chamada CD20, presente na superfície das células B, promovendo a destruição dessas células e, consequentemente, reduzindo a atividade da doença.

Esse mecanismo de ação torna o Ocrevus especialmente eficaz na redução do número de surtos em pacientes com EMRR e na desaceleração da progressão da EMPP, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos pacientes.

Benefícios do Tratamento com Ocrevus

O Ocrevus tem sido amplamente estudado e demonstrou uma série de benefícios significativos para pacientes com esclerose múltipla:

  1. Redução dos Surtos: Em pacientes com EMRR, o Ocrevus pode reduzir significativamente o número de surtos, ajudando a controlar os sintomas e a melhorar a qualidade de vida.
  2. Desaceleração da Progressão: Para pacientes com EMPP, o Ocrevus mostrou ser capaz de retardar a progressão da doença, o que é crucial para manter a mobilidade e a independência por mais tempo.
  3. Efeitos a Longo Prazo: Estudos clínicos indicam que o Ocrevus mantém sua eficácia ao longo do tempo, com benefícios contínuos em termos de redução da atividade da doença e manutenção da função física.
  4. Melhoria na Qualidade de Vida: Ao controlar melhor os sintomas e reduzir a progressão da doença, o Ocrevus ajuda os pacientes a manterem uma vida mais ativa e produtiva.

Doenças Tratadas pelo Ocrelizumabe

O Ocrelizumabe é utilizado principalmente no tratamento da esclerose múltipla, uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso central. A esclerose múltipla é caracterizada pela destruição da mielina, o que resulta em uma interrupção na comunicação entre o cérebro e o restante do corpo. Os principais tipos de esclerose múltipla tratados pelo Ocrevus são:

  1. Esclerose Múltipla Recorrente-Remitente (EMRR): Como mencionado anteriormente, é caracterizada por surtos seguidos de remissões.
  2. Esclerose Múltipla Primariamente Progressiva (EMPP): Esta forma é mais agressiva e não apresenta os períodos de remissão típicos da EMRR, sendo mais desafiadora de tratar.

Além da esclerose múltipla, estudos estão em andamento para explorar o potencial do ocrelizumabe no tratamento de outras condições autoimunes, embora atualmente sua aprovação seja específica para a esclerose múltipla.

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Efeitos Colaterais e Riscos Associados ao Ocrevus

Como qualquer medicamento, o Ocrevus pode causar efeitos colaterais. É importante que os pacientes estejam cientes desses riscos e discutam qualquer preocupação com seus médicos antes de iniciar o tratamento. Os efeitos colaterais mais comuns incluem:

  1. Reações Infusionais: Como o Ocrevus é administrado por infusão intravenosa, alguns pacientes podem experimentar reações durante ou após a infusão. Esses efeitos podem incluir febre, calafrios, prurido, tontura e náuseas. Para minimizar esses efeitos, os médicos geralmente prescrevem medicamentos antes da infusão.
  2. Infecções: Devido à sua ação no sistema imunológico, o Ocrevus pode aumentar o risco de infecções, como infecções respiratórias e herpes zóster. Os pacientes devem ser monitorados regularmente e informados sobre os sinais e sintomas de infecção.
  3. Riscos Potenciais a Longo Prazo: Embora o Ocrevus tenha mostrado um perfil de segurança favorável em estudos clínicos, a supressão prolongada das células B pode, teoricamente, aumentar o risco de certos tipos de câncer, embora isso ainda esteja sendo estudado.

Como o Ocrevus é Administrado?

O Ocrevus é administrado por infusão intravenosa em um ambiente clínico supervisionado. O regime de administração inclui uma dose inicial dividida em duas infusões separadas por duas semanas, seguida por doses de manutenção a cada seis meses. Cada infusão pode durar várias horas, e os pacientes são monitorados durante e após o procedimento para garantir que não ocorram reações adversas graves.

Preparação para a Infusão

Antes de cada infusão de Ocrevus, os pacientes geralmente recebem medicamentos pré-infusão, como corticosteroides, anti-histamínicos e antipiréticos, para reduzir o risco de reações infusionais. É importante que os pacientes sigam as orientações médicas e relatem qualquer sintoma incomum que possam sentir antes ou após a infusão.

Ocrevus e a Gravidez

O uso de Ocrevus durante a gravidez não é recomendado, a menos que os benefícios potenciais superem os riscos para o feto. Como o ocrelizumabe pode atravessar a placenta, existe o potencial de causar efeitos no sistema imunológico do feto. As mulheres em idade fértil devem discutir métodos contraceptivos eficazes com seus médicos antes de iniciar o tratamento com Ocrevus e devem evitar engravidar durante o tratamento e por pelo menos seis meses após a última dose.

Considerações Especiais para Pacientes Idosos e Imunocomprometidos

O Ocrevus pode ser utilizado por pacientes idosos, mas é importante que esses pacientes sejam cuidadosamente monitorados devido ao aumento do risco de infecções e outras complicações. Da mesma forma, pacientes com sistemas imunológicos comprometidos devem ser avaliados com cautela, pois o Ocrevus pode aumentar o risco de infecções graves nesses indivíduos.

Monitoramento Durante o Tratamento

O monitoramento regular é uma parte essencial do tratamento com Ocrevus. Os médicos podem solicitar exames de sangue para avaliar a contagem de células B e monitorar a função hepática e renal. Além disso, os pacientes devem ser avaliados quanto a sinais de infecção e outros efeitos colaterais potenciais. Esse monitoramento ajuda a garantir que o tratamento seja seguro e eficaz ao longo do tempo.

Comparação com Outros Tratamentos para Esclerose Múltipla

O Ocrevus é apenas um dos muitos tratamentos disponíveis para a esclerose múltipla, mas se destaca por sua eficácia em tipos de esclerose múltipla que são difíceis de tratar com outras terapias. A seguir, uma breve comparação com outros medicamentos comumente utilizados:

  1. Interferons Beta: Esses medicamentos são frequentemente utilizados como tratamento de primeira linha para EMRR. Eles ajudam a reduzir os surtos, mas podem ser menos eficazes do que o Ocrevus em retardar a progressão da doença.
  2. Glatirâmer: Outro tratamento de primeira linha que é eficaz na redução dos surtos, mas também pode ser menos potente do que o Ocrevus.
  3. Fingolimode: Um medicamento oral que tem mostrado eficácia em reduzir a atividade da doença em pacientes com EMRR, mas com um perfil de efeitos colaterais diferente do Ocrevus.
  4. Natalizumabe: Outro anticorpo monoclonal utilizado no tratamento da EMRR, com eficácia comparável ao Ocrevus, mas associado a um risco maior de leucoencefalopatia multifocal progressiva (LMP), uma infecção cerebral rara, mas grave.

Qual o Preço do Ocrevus?

Ocrevus é um medicamento de alto custo, cujo o valor está em torno de R$ 48.000,00.

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O Impacto do Ocrevus no Tratamento da Esclerose Múltipla

O Ocrevus (Ocrelizumabe) representa um avanço significativo no tratamento da esclerose múltipla, especialmente para pacientes que enfrentam desafios com as formas mais agressivas da doença. Com sua capacidade de reduzir a frequência de surtos e desacelerar a progressão da esclerose múltipla primariamente progressiva, o Ocrevus oferece uma nova esperança para aqueles que vivem com essa condição debilitante.

Apesar dos seus benefícios, o tratamento deve ser cuidadosamente considerado em conjunto com um médico, levando em conta os possíveis efeitos colaterais e riscos associados. O monitoramento contínuo e o acompanhamento regular são essenciais para maximizar os benefícios do tratamento enquanto se minimizam os riscos.

 

FONTES:

https://www.nationalmssociety.org/
https://www.mayoclinic.org/
https://medlineplus.gov/
https://www.roche.com/
https://www.ema.europa.eu/
https://www.webmd.com/

<a href=”https://br.freepik.com/fotos-gratis/homem-adulto-esperando-o-inicio-da-sessao-de-recuperacao_11905357.htm#fromView=search&page=1&position=2&uuid=0eaac331-74b4-415d-9070-7a9614a0d7d3″>Imagem de freepik</a>

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