Escassez de medicamentos do “kit intubação” no Brasil

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A escassez de medicamentos para intubação e sedação de pacientes graves com Covid-19 é um dos problemas que afetam hospitais de todo o Brasil. Em Santa Catarina, o governo estadual já fez uma compra emergencial, mas unidades hospitalares de pelo menos três regiões estão em alerta em função da falta de remédios do chamado “kit intubação”. O mesmo está acontecendo em várias cidades do país.

A orientação dada pelas Secretarias de Saúde (SES) é otimizar o uso de medicamentos para evitar doses excessivas e desnecessárias. A rotina das localidades que estão com o estoque no limite é de fazer a contagem diária. Não houve nenhuma situação de falta relatada pelas autoridades.

Contudo, no Rio de Janeiro, parentes de pacientes e de profissionais de saúde relatam a falta remédio para intubação e sedação em algumas unidades de saúde. A Secretaria Estadual de Saúde nega, mas alguns hospitais estão apelando para a contenção física para evitar que pacientes não se debatam e tentem tirar o tubo, por causa da dor.

Em coletiva de imprensa, os governadores de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, falaram sobre a preocupação em relação à escassez dos medicamentos e de insumos, um dos principais fatores que motivou a reunião e o acordo de regulação conjunta da saúde entre os três Estados.

O risco de desabastecimento tem ocorrido em todo o Brasil, uma vez que a indústria farmacêutica informou não estar conseguindo assegurar o fluxo de fornecimento por causa do grande volume de atendimentos, o que pode acarretar em faltas pontuais em algumas localidades.

Apesar da COVID ter gerado uma escassez de diversas substâncias relacionadas (ou não) à sua prevenção e tratamento, os medicamentos que mais preocupam os estados são os que compõem o “kit intubação”, como:

  • Atracúrio
  • Rocurônio
  • Propofol
  • Fentanil
  • Morfina
  • Cisatracúrio
  • Midazolam

Os Governos dos Estados estão trabalhando em conjunto com o Ministério da Saúde para assegurar a manutenção dos estoques, enviando a quantidade necessária para dar alguns dias de folga para a indústria produzir mais. Os critérios de rateio são de competência das SES. O armazenamento e a distribuição são realizados com auxílio do Exército Brasileiro.

 

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FONTES:
https://www.nsctotal.com.br/noticias/hospitais-de-sc-diluem-medicamentos-para-amenizar-falta-de-itens-em-estoque
https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2021/04/03/falta-remedio-para-intubacao-e-sedacao-em-hospitais-do-rio-dizem-medicos-e-parentes-de-pacientes.ghtml
https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/geral/ses-e-ex%C3%A9rcito-iniciam-distribui%C3%A7%C3%A3o-de-rem%C3%A9dios-do-kit-intuba%C3%A7%C3%A3o-no-rs-1.598894

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